quarta-feira, 1 de abril de 2020

Avaliação de Março 20



Avaliação Final de Março


Eu chamei o mês anterior de pavoroso. O que dizer deste? Estamos oficialmente em crise. 

Pior trimestre da história da bolsa, eu fui! 

Mês recorde de circuit breaker, eu fui!

A estratégia de deixar quase um terço em FII por ser menos volátil não funcionou tanto quanto eu esperava. Quase a mesma queda. Pelo menos podia ter sido bem pior.

O "um terço" no TD que foi o tiro certo do réveillon. Agora estou podendo comprar. Há esse lado bom da queda. Se "Ibov" voltar a 100.000 pontos, recupero tudo que tinha na época do 119k. Isso porque fiz várias compras nas quedas. Algumas até no início delas, como eu disse mês passado. Teve em 105k, 101k, 86k, 73k e 65k. Gastei 150k nas "liquidações" e ainda tenho mais 100k guardados para o caso de continuarmos ladeira abaixo, o que acho improvável, mas não impossível. Ninguém sabia que esse vírus ia machucar tanto, por exemplo. 

Continuo seguindo a estratégia de 2019, a mesma que me salvou de perder bem mais. Espero que esse dinheiro que tirei do TD me renda frutos. A aposta na recuperação rápida, do mês passado, virou em recuperação longa, mas é certo que eu iria comprar em caso de grandes quedas. Já tinha vislumbrado isto aqui mesmo nos meses áureos do bull market.

No próprio mês passado eu disse: "...quero guardar esse dinheiro para quedas maiores que são possíveis nos próximos meses ou anos. Pegar aquelas promoções da década (2008/09, 2015/16...). Ninguém sabe se virão, mas resolvi aguardar." 

É possível que estejamos em uma. Até expliquei mês passado como iria comprar se caísse mais. Não esperava, mas foi o que aconteceu e segui mais ou menos a estratégia mesmo.

Quando as coisas vão melhorar? Não faço a mínima ideia. 

Enfim, o consolo é que a queda foi muito menor do que o que poderia ter sido. Passei sete anos e meio de praticamente "ALL IN", como puderam acompanhar aqui. Saí dessa estratégia justamente antes da tempestade. Posso reclamar muito não.

Só espero que não afunde muito mais, pois agora já estou novamente com a grande maioria do meu dinheiro na renda variável. Só sobrou 100k para compras. Prefiro que tudo se recupere e suba. 

Pelo que calculei, nessa queda toda, eu perderia uns 36,8% no ano na estratégia antiga. Estou perdendo "apenas" cerca de 18%. 

Números do mês:

"Ibov" caiu 29,82%. (Nunca achei que fosse escrever isso como mera variação mensal)

Tenho hoje - 471.916,96 (carteira) + 59.910,35 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = R$ 531.827,31. Queda de 15,55%. Num mês de queda de 29,82%... Espetacular desempenho. Comparativamente, claro. 


Após as "criptoquedas", tenho hoje R$ 22.300,00 na "carteira digital". Dá certo medo. Mesmo sendo pouco menos de 3% do patrimônio total. Como é algo muito volátil, é uma posição perigosa. Aporte total de 28,5 mil reais aqui. Voltamos ao prejuízo. Os animadões de 2019 se precipitaram.

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 57.700,00 em renda fixa. Porém, vou gastar bastante este mês. 

Meu patrimônio total hoje é cerca de 612 mil reais. Total aportado em tudo? Uns 446 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações).

Segundo a planilha, a valorização histórica da cota é de 95%, o que é muito bom para sete anos e tanto de investimento. Bem acima da minha meta de 4% real ao ano (é cerca de 6,5%). A bolsa subiu uns 30% desde a minha estréia. A inflação acumulada é de 44,21%. 

Peguei metade de tendência baixista e metade de tendência de alta. Vi um pico e estou enfrentando meu segundo "vale", já que teve o de 2015/16.

Como meu objetivo é mais comparar a qualidade das minhas decisões de investimento, estou com uma boa margem de vantagem sobre a média da bolsa quando comparado o rendimento a luz do mesmo método. 

A bolsa "fechou" o mês de março aos 73.019 pontos. 





A.

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