sexta-feira, 29 de maio de 2020

Avaliação de Maio 20



Avaliação Final de Maio


Triste porque o "Ibov" me quebrou este mês de novo, subi 3% a menos, mas feliz porque a recuperação está bem rápida. Mais um maio pra contrariar o ditado que fez a festa nos anos 10. 

Graças a meus manejos dos últimos meses já estou bem perto da grana que tinha fim de janeiro. Toma essa, crise desgraçada! 

IFIX está subindo bem lentamente, isso freia parte da minha rentabilidade. E alguns papéis também decepcionaram um pouco. Talvez eu reformule uma coisa ou outra, mas não é bom mexer muito quando a carteira rende abaixo do "Ibov". No ano, ainda estou muito melhor, pois a queda foi bem mais suave. A das ações mesmo. 

Continuo, porém, com a estimativa anterior de que se a bolsa chegar em uns 98k eu já recupero todo o dinheiro perdido na crise ou mais. Se vai chegar é outra história.

Meu "caixa", que na verdade está todo em Tesouro Direto, é de 102 mil reais. Isso significa que, em relação ao mês passado, retirei 50 mil do caixa real e mandei para o Tesouro Direto. 

Mais um aporte de sete mil reais. Só será em FII após eu atingir setecentos e cinquenta e poucos mil. Se algum dia na vida eu chegar em um milhão, o que dependeria de uma grande recuperação de uns 33%, ou mais a depender da minha alocação em ações, no pós-covid, voltarei a colocar 250 mil em tesouro para aproveitar a próxima crise, ou seja, mesma estratégia que funcionou quase que totalmente no fim de dezembro do ano passado.

A recuperação do mercado acionário continuará? Como quase sempre, não faço ideia. Não estou vendo segunda onda grave de Covid em nenhum país e algumas candidatas a vacina são promissoras. Se esse melhor cenário se instaurar, fico mais otimista quanto a possibilidade de ao menos não voltarmos a cair. Outra coisa que pode ser boa é que, em tese, nossa bolsa ainda tem mais o que recuperar do que a de outros países como os EUA. Se o Executivo colaborar um pouquinho, é bem possível. 

Quando as coisas vão ficar boas e relativamente seguras de novo? Não faço a mínima ideia. 

Enfim, as coisas estão melhorando bem mais rápido que eu imaginava. É não reclamar e torcer pra não termos recaídas. Todo mundo já perdeu demais. 

Números do mês:

"Ibov" subiu 8,57%. 

Tenho hoje - 560.626,34 (carteira) + 7.887,53 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = R$ 568.513,87. Alta de 5,54% em relação ao mês anterior, pois mandei R$ 50.000 do caixa para o TD

Num mês de alta de 8,57%... Péssimo desempenho. Comparativamente, claro. 

BTC voltou a decolar do nada. Subiu muito este mês. Medo. Tenho hoje R$ 34.000,00 na "carteira digital". Dá certo medo. Mesmo sendo "apenas" cerca de 5% do patrimônio total. Como é algo muito volátil, é uma posição perigosa. Aporte total de 28,5 mil reais aqui. Lucro por enquanto, mas nada demais. 

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 111.500,00 em renda fixa. 

Meu patrimônio total hoje é cerca de 714 mil reais. Total aportado em tudo? Uns 460 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações).

Segundo a planilha, a valorização histórica da cota é de 122,8%, o que é muito bom para quase oito anos de investimento. Inflação acumulada de 53,15% até então, já que finalmente aprendi a somar porcentagens. Bem acima da minha meta de 4% real ao ano (é cerca de 6,9% ao ano, agora que usei uma calculadora de potenciação). A bolsa subiu uns 55,2% desde a minha estréia. 

Peguei metade de tendência baixista e metade de tendência de alta. Nada mal pra quem pegou tanto período ruim, já que houve duas crises nesse caminho. Se eu tivesse simplesmente comprado índice, estaria bem pior.

Como meu objetivo é mais comparar a qualidade das minhas decisões de investimento, estou com uma enorme margem de vantagem sobre a média da bolsa quando comparado o rendimento a luz do mesmo método. 

A bolsa "fechou" o mês de abril aos 87.410 pontos. 






A.