sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Avaliação de Outubro 19



Avaliação Final de Outubro


Mais um mês com uma boa vitória sobre o "Ibov". Estou cada vez mais satisfeito com a reformulação da estratégia no início do ano. Era chato perder pro índice, mesmo que por pouco. Agora tenho vencido, ainda que por pouco. Quando reformulei, estava perdendo.

Já coloquei na planilha o valor sem os oitocentos e cinquenta de IR que vou pagar nos próximos dias, daí a leve divergência de valores nas duas imagens abaixo.

Aportei nada este mês. Vou mudar de moradia e tenho que comprar coisas, inclusive para o trabalho. Notebook novo e etc. Black friday virá. Fim do ano volto ao normal ou até compenso isso. O aporte em FII ficou para novembro. 

Minha preocupação agora é: quando vem a nova grande crise mundial? Afrouxamento monetário e aumentos dos endividamentos devem cobrar sua conta em algum momento não muito longe, creio. 

Momento "bullish" é tenso. Fico só esperando dar merda. Só que agora tenho grana demais (para meu padrão de gastos) pra torcer por baixas. Quero mais dois anos de subidas, se der. 

No mais, aproveito para relembrar e reafirmar: 

...agora, nos cálculos dos meus rendimentos mensais, estou tratando os FII's e seus rendimentos como ações e seus dividendos, incluindo-os nas contas da planilha

Por incrível que pareça, creio que nos próximos, sei lá, três anos, ou mesmo no longuíssimo prazo, a bolsa e as ações devem vencer os FII. Entretanto, além de podermos ter anos quase igualmente bons para os fundos, estou mais preocupado agora em correr riscos um pouco menores. Tanto que futuramente, se tudo der certo, pretendo começar a migrar gradualmente um terço ou mais da grana pro Tesouro Selic. 

Como deu pra entender, o plano é se tornar gradualmente conservador. Principalmente se avaliar que o ciclo de alta, que vivemos desde 2016, já está muito longo, o que é sempre difícil de medir. Costumam durar não mais que uns sete anos no Brasil, mas o futuro não precisa necessariamente repetir o passado. Fosse assim tão simples, todo mundo saberia a hora de sair e estaria rico. Tem esses, mas tem também os que se quebraram tentando ou perderam grandes oportunidades. 

Números do mês:

"Ibov" subiu 2,36%

Tenho hoje - 575.943,14 (carteira) + 162,47 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = R$ 576.105,61 (menos R$ 850,00 de IR = R$ 575.256,61). Total de R$ 364.000,00 aportado desde que entrei. Significa que estou com ‭211.256,61‬ a mais que o total aportado. Mês passado era 193.173,30 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 18.083,31. Alta de 3,25%. Num mês de alta de 2,36%... Desempenho ótimo!

Após as "criptoquedas", tenho hoje R$ 24.700,00 na "carteira digital". Dá certo medo. Mesmo sendo menos de 4% do patrimônio total. Como é algo muito volátil, é uma posição perigosa. Aporte total de 28,5 mil reais aqui. Voltamos ao prejuízo. Os animadões de 2019 se precipitaram.

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 15.100,00 em renda fixa. Porém, vou gastar bastante este mês. 

Meu patrimônio total hoje é cerca de 615 mil reais. Se a bolsa não desabar nos próximos anos, nada mal. Total aportado em tudo? Uns 400 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações).

A bolsa "fechou" aos 107.219 pontos. Uns 90,4% a mais do que estava na minha estréia, sete anos e pouco atrás. A inflação acumulada é de 41,94%. E a poupança daria besteirinha a mais.  

Por falta de saco em usar a TIR, eu calculo minha rentabilidade histórica somando as rentabilidades de cada mês, o que dá 88,31%. Isso porque os aportes periódicos distorcem a coisa. Basta imaginar o que aconteceria com a rentabilidade histórica da planilha verde se eu aportasse "um milhão" mês que vem, por exemplo. 






A.