quarta-feira, 1 de maio de 2019

Avaliação de Abril 19



Avaliação Final de Abril


Ibov está novamente com uma frente boa em relação a mim. Minha concentração em ITSA4, que nem sei se permanecerá, continua sem grandes resultados. Talvez aconteça o primeiro "grande giro". Porém, só vou poder avaliar bem essa nova estratégia ao fim do ano.

Pretendo mudar a carteira de FII também, mas até que não foi mal. Certo é que mês que vem terei perdas com IR.

Já tava ensaiando isto mês passado e mudei de vez agora a minha estratégia acerca da relação "FII-Ações". Pretendo chegar aos 200k (ou mais) em FII até o fim do ano, mas só se a bolsa for subindo. Do contrário, tendo a comprar ações. Enfim, o eventual transbordo da bolsa é que vai ter que financiar parcialmente o crescimento do total em FII. Será um redirecionamento com mais ziguezagues do que eu pensava inicialmente. 

No mais... Meus papéis continuam não rendendo essas coisas. Os resultados das empresas não estão ruins, mas o "Ibov" parece estar sendo puxado mais por empresas cíclicas ou que estavam em situação duvidosa, o que nunca foi meu forte na alocação. Por isso que vou passar a arriscar um pouco mais, só que sem abrir mão da estratégia fundamentalista.

Aproveito para relembrar e reafirmar: 

...agora, nos cálculos dos meus rendimentos mensais, estou tratando os FII's e seus rendimentos como ações e seus dividendos, incluindo-os nas contas da planilha

Por incrível que pareça, creio que nos próximos, sei lá, três anos, ou mesmo no longuíssimo prazo, a bolsa e as ações devem vencer os FII. Entretanto, além de podermos ter anos quase igualmente bons para os fundos, estou mais preocupado agora em correr riscos um pouco menores. Tanto que futuramente, se tudo der certo, pretendo começar a migrar gradualmente um terço ou mais da grana pro Tesouro Selic. 

Como deu pra entender, o plano é se tornar gradualmente conservador. Principalmente se avaliar que o ciclo de alta, que vivemos desde 2016, já está muito longo, o que é sempre difícil de medir. Costumam durar não mais que uns sete anos no Brasil, mas o futuro não precisa necessariamente repetir o passado. Fosse assim tão simples, todo mundo saberia a hora de sair e estaria rico. Tem esses, mas tem também os que se quebraram tentando ou perderam grandes oportunidades. 

... (e por aí vai tudo que escrevi mês passado...)

Números do mês:

"Ibov" subiu 0,98%

Tenho hoje - 421.847,10 (carteira) + 20.927,48 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) + 10.000,00 (estimativa conservadora das RBRR11 que subscrevi e estão chegando) = R$ 452.774,58. Total de R$ 328.000,00 aportado desde que entrei. Significa que estou com 124.774,58 a mais que o total aportado. Mês passado era 124.291,87 a mais que aportei. Dá pra ver que ganhei 482,71. Alta de 0,11%. Num mês de alta de 0,98%... Novo desempenho ruim. 

Após as "criptoquedas", tenho hoje R$ 16.100,00 na "carteira digital". Cresceu bem este mês até. Dá até medo. Cerca de 3% do patrimônio total. Como é algo muito volátil, é uma posição perigosa. Aporte total de 28,5 mil reais aqui. Prejuízo enorme. Quem diria!

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 7.100,00 em renda fixa. Também tenho um dinheirinho pra receber em uns três meses. Créditos certos. Talvez cheguem a 4 ou 5 mil. Porém, só vou contar quando entrar. 

Meu patrimônio total hoje é cerca de 476 mil reais. Receberei uns 4,5 k no meio deste mês de maio. Ficará então 480,5 mil reais. Se a bolsa não desabar nos próximos anos, nada mal. Total aportado em tudo? Uns 357 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações).

A bolsa "fechou" aos 96.353 pontos. Uns 64,8% a mais do que estava na minha estréia, seis anos e tanto atrás. Por enquanto, "Ibov" 64,8%, minha carteira, 38,04%. A inflação acumulada é de 41%. E a poupança daria uns 41-45%. Bom... Ao menos já foi extremamente pior. 

Há alguns "poréns" nessas contas. A rentabilidade histórica, se ajustada, seria de 71,5% em vez de 38,04%. É que os aportes distorcem a coisa em cenários não-estáveis. Basta imaginar o que aconteceria com a rentabilidade histórica se eu aportasse "um milhão" mês que vem, por exemplo. Assim, considero a "rentabilidade ajustada" algo até mais justo para avaliar se estamos investindo bem ou não. 






A.

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