segunda-feira, 1 de abril de 2019

Avaliação de Março 19



Avaliação Final de Março


Ibov voltou a me ultrapassar, mas dessa vez a porrada não beirou os 2%, mas quase 1%. Aportei bastante numa queda aos 93,7k. "ITSA4". Tomara que futuramente isso dê algum fruto.

Não alterei a composição dos FII. Sequer aportei neles este mês. Se ou quando a bolsa tocar os 100 mil pontos de novo, eu vendo ações e encho o carrinho de FII. Talvez uns 30 a 40 mil para juntar uns 150 mil reais em FII logo. Segue a estratégia de redirecionamento, mas o caminho vai ter uns ziguezagues mesmo.

Meus papéis continuam não rendendo essas coisas. Os resultados das empresas não estão ruins, mas o "Ibov" parece estar sendo puxado mais por empresas cíclicas ou que estavam em situação duvidosa, o que nunca foi meu forte na alocação. Por isso que vou passar a arriscar um pouco mais, só que sem abrir mão da estratégia fundamentalista.

Aproveito para relembrar e reafirmar: 

...agora, nos cálculos dos meus rendimentos mensais, estou tratando os FII's e seus rendimentos como ações e seus dividendos, incluindo-os nas contas da planilha

Por incrível que pareça, creio que nos próximos, sei lá, três anos, ou mesmo no longuíssimo prazo, a bolsa e as ações devem vencer os FII. Entretanto, além de podermos ter anos quase igualmente bons para os fundos, estou mais preocupado agora em correr riscos um pouco menores. Tanto que futuramente, se tudo der certo, pretendo começar a migrar gradualmente um terço ou mais da grana pro Tesouro Selic. 

Como deu pra entender, o plano é se tornar gradualmente conservador. Principalmente se avaliar que o ciclo de alta, que vivemos desde 2016, já está muito longo, o que é sempre difícil de medir. Costumam durar não mais que uns sete anos no Brasil, mas o futuro não precisa necessariamente repetir o passado. Fosse assim tão simples, todo mundo saberia a hora de sair e estaria rico. Tem esses, mas tem também os que se quebraram tentando ou perderam grandes oportunidades. 

... (e por aí vai tudo que escrevi mês passado...)

Continuo enxugando a carteira ao mesmo tempo que a torno mais "arriscada". A partir dos próximos meses devo começar a pagar IR e algumas dezenas de reais com corretagem pela adoção da estratégia dos "grandes giros".

Números do mês:

"Ibov" caiu 0,18%

Tenho hoje - 443.992,98 (carteira) + 298,89 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = R$ 444.291,87. Total de R$ 320.000,00 aportado desde que entrei. Significa que estou com 124.291,87 a mais que o total aportado. Mês passado era 129.360,31 a mais que aportei. Dá pra ver que perdi 5.068,44. Queda de 1,13%. Num mês de baixa de 0,18%... Desempenho ruim. 

Após as "criptoquedas", tenho hoje R$ 13.150,00 na "carteira digital". O dólar continuou ajudando no leve crescimento. Pouco mais de 2% do patrimônio total. Como é algo muito volátil, é uma posição perigosa. Aporte total de 28,5 mil reais aqui. Prejuízo enorme. Quem diria!

Não vou contar o rendimento do dinheiro guardado em renda fixa, pois meu objetivo é avaliar meu crescimento em renda variável. Tenho cerca de R$ 8.200,00 em renda fixa. Também tenho um dinheirinho pra receber em uns três meses. Créditos certos. Talvez cheguem a 4 ou 5 mil. Porém, só vou contar quando entrar. 

Meu patrimônio total hoje é cerca de 465,5 mil reais mais crédito (creio que receberei uns 4,5 inclusive. Em maio). Só aumentou este mês devido ao aporte. Total aportado em tudo? Uns 349 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações).

A bolsa "fechou" aos 95.415 pontos. Uns 63,8% a mais do que estava na minha estréia, seis anos e tanto atrás. Por enquanto, "Ibov" 63,8%, minha carteira, 38,84%. A inflação acumulada é de 40,2%. E a poupança daria uns 40-44%. Bom... Ao menos já foi extremamente pior. 

Há alguns "poréns" nessas contas. A rentabilidade histórica, se ajustada, seria de 71,4% em vez de 41,46%. É que os aportes distorcem a coisa em cenários não-estáveis. Basta imaginar o que aconteceria com a rentabilidade histórica se eu aportasse "um milhão" mês que vem, por exemplo. Assim, considero a "rentabilidade ajustada" algo até mais justo para avaliar se estamos investindo bem ou não. 






A.

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