sábado, 29 de dezembro de 2012

Avaliação Final de Dezembro


Avaliação Final de Dezembro e 2012



Mês ruim. Como assim?! O "Ibov" subiu 6,05% em dezembro e acho que você nunca viu um aumento absoluto tão grande da sua carteira, logo, como assim?

Ruim porque sempre que o "Ibov" dá esses pulos rápidos, eu tenho dificuldade pra acompanhá-lo. Estou mais acostumado aos movimentos lentos. Indo aos números.

O primeiro dado é o "total do aporte" que subiu de R$ 34.500,00 para R$ 37.300. Isso mesmo, um aporte de R$ 2.800,00 devido, em parte, ao bendito décimo terceiro. Agora, o resto.

No meu sexto mês na Bolsa, comecei, vale lembrar, com R$ 2.339,38 a mais que o aporte total. Agora tenho R$ 3.462,16. Significa que "ganhei" R$ 1.122,78 em dezembro. Ruim? Ora, isso dá uma esticada de meros 2,83%. São R$ 37.509,49 da carteira + R$ 1.116,87 de caixa na corretora + R$ 6,38 da OC simbólica de 99 "EZTC3" + R$ 236,06 da OC pendente de 3 "LREN3" + R$ 494,40 da OC pendente de 7 "MDIA3" + R$ 1.398,96 das 64 "BBAS3" = R$ 40.762,16.

Resultado desesperadamente ruim? Não. Longe disso. Apenas ruinzinho e trago os dois porquês. O primeiro é que o resultado do mês anterior foi exageradamente bom, o que, como sinalizei naquele momento, significava que várias ações importantes minhas já estavam se adiantando ao movimento que viria para as ações como um todo. Ou seja, estavam se recuperando antes mesmo do índice. Algumas delas já brigando com topo histórico.

E o outro fator é o que já disse em um mês parecido (que agora não lembro qual). Parece que minhas várias ações defensivas dificultam "ganhar do Ibov" nos momentos em que este sobe rápido. Porém, quando ocorre uma oscilação normal para baixo, elas resistem à queda ou até sobem. Tanto que até agora não tive um mês sequer de rentabilidade negativa. Logo, se tudo der certo, espero que meses como este não sejam tão frequentes. 

Mesmo assim foi ruim. Não posso perder por 3% pra o "Ibov". Uma das coisas que talvez ainda precise corrigir é a mania de querer acertar fundo de pequena oscilação. Explico. "MDIA3". Há meses, estou tentando comprar mais. O certo é que a ação nunca cai muito, pelo menos desde setembro de 2011, acho. Eu até reajusto o preço mensalmente em alguns reais. Entretanto, quase sempre razoavelmente abaixo da "cotação de  momento". Mesma coisa fiz com "BBAS3" este mês. Deixei de aumentar posição por querer comprar na casa dos 21 e tanto. Bateu até 22,10, mas não chegou. Depois, disparou pra 25 e lá vai.

Tenho que corrigir isso, afinal, todo mês tenho um aporte novo pra fazer. No mínimo na casa dos R$ 1.000,00. Se acredito num bom momento do papel, vou começar a comprar pela cotação dele mesmo, sob pena de ficar com parte dos aportes mensais imobilizados. Ainda estou pensando sobre isso, mas tendo a decidir nesse sentido. 

Falando assim, parece até que não cumpri meu objetivo nesses seis meses, o de bater o índice. Pois cumpri sim. Desde que entrei na bolsa, a mesma subiu 8,26%. Já minha carteira, mesmo com muitos aportes tardios, com o "Ibov" já na "fase pós Q3", valorizou 9,28% até agora. Como o período é pequeno e de aprendizado, seis meses, gostei do resultado. Deixo claro, contudo, que pretendo ganhar com uma dianteira maior, por mais ambiciosa que seja tal meta.

O mais importante é que acho que meu método está melhorando. Aprendi algumas coisas. 

Quanto à possibilidade do "longo trade de meses ou ano", ainda existe. Entretanto, não me parece que os próximos dois meses serão de cataclismo  Logo, continuarei. Mas estou sempre reavaliando a possibilidade de realizar 100 ou 90% e esperar alguma tormenta. Ainda acho que esta virá antes de uma saída "final" para a crise. Não vejo o "evento 2008" como algo superado.

Enfim, bolsa é isso mesmo. Alguns meses são ótimos, outros são ruins. E todos tem lados positivos e negativos. O bom deste, por exemplo, é que aumentei o "colchão teórico de lucro", o que, em parte, veio da minha ideia em julho de que fechava o ano acima do patamar da época (durante o caminho, porém, duvidei disso algumas vezes).

Seguem os tradicionais print's das operações e da rentabilidade:










A.

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