sexta-feira, 31 de março de 2023

Avaliação de Março 23 (leve queda)

                               

Avaliação Final de Março 


Este mês aconteceu meu grande pesadelo. Dólar caiu e bolsa também! Apanhei nas duas pontas da estratégia. Espero que em algum mês ocorra o reverso também rs. Fosse há alguns dias o encerramento do mês, talvez eu estivesse reclamando menos. 


Na real, a coisa só não foi pior porque a renda fixa nacional e a ativos internacionais deram uma segurada e são bem relevantes na minha alocação. Porém, é isso, o câmbio, que tanto já me salvou em meses assim, como no próprio mês passado, por exemplo, parece não ter resistido ao alto juro real brasileiro. Carry trade na veia. 


Fiz mais um "último aporte" este mês. 6,6k de reais. Quaisquer novos aportes devem ser insignificantes e em Tesouro Selic. Espécie de reserva de emergência.


Vendi BBIL abaixo da isenção, ou seja, menos de 35k de reais como sempre. Porém, estou deixando no caixa para a IBKR remunerar enquanto decido se repatrio pra RV brasileira esse valor ou não.


Mês que vem eu vendo mais 35k de BBIL. Vai ser assim até secar.


NOVIDADES: Vou alocar de 10 a 20% da carteira agora em fundos ativos, mesmo sendo meio contra eles. Motivo um: quem vai receber a grande maioria dessa é o Giant Zarathustra e admiro o trabalho deles, mesmo com o desempenho não muito vistoso, para os meus padrões, nos últimos cinco anos. Estão parcialmente expostos a ativos internacionais, motivo pelo qual talvez eu repatrie uns 40 a 50 mil reais a fim de manter o equilíbrio da alocação cambial. Motivo dois: fora o Giant, talvez eu queira apimentar levemente o risco. Uma possibilidade é colocar uns 4% da carteira em Ibov alavancado 2x. Parece que o fundo da XP nesse sentido "só" cobra 0,5 ou 0,3 de taxa. Vou ver lá.


Já comecei as mudanças. Um dos destinos da minha venda de SMAL11 foi o Giant. 100k. Os outros quase 100k foram para SCVB11, que é ainda mais volátil/arriscado que SMAL11.


Quanto aos 70k que deixo para stock picking, voltaram pra BBDC4, mas isso fica mudando.


Ainda na ideia de aumentar risco e exposição a Brasil, comprei uns 20k de BREW11, também razoavelmente volátil, já que aposta no equal weight e uns 40k de NTN-B longa, tudo com o dinheiro da venda de quase 50K em SELIC, caixa e dividendos anteriores e do aporte novo do mês. Ainda foi mais um pouquinho pro SCVB11.


A liquidez dos ativos é fraca ainda, mas achei razoável o spread do market maker, especialmente o do BREW11. No mais, não pretendo vender tão cedo. Visa longos anos. Talvez faça novos aportes em futuros remanejamentos de alocação.


Essa mudanças foram impulsionadas por ver o Ibov a 97k. Aumentei um tanto a exposição. Nada radical.



Números do mês na renda variável nacional:



"Ibov" caiu 2,9%Fechou o mês de março aos 101.882 pontos. 


Tenho hoje: R$ 461.451 (estou excluindo HASH11). Baixa de 1,07% em relação ao mês anterior nessa minha parcela BR, a qual só não inclui a renda fixa que está em outras contas. 






Resto do patrimônio nacional:


Renda fixa nacional soma R$ 137.658 (131.068 + 4.453 + 1.921 + 86 + 130). 


Total do patrimônio nacional: R$ 599.109. Cresceu pelo aporte, senão teria caído um pouco. 


Criptoativos:


Tenho hoje R$ 11.441 na carteira digital, que agora é tudo simplesmente HASH11. Tornou-se 1% da carteira. Tem origem nas compras de julho de 2017 a janeiro de 2018.


Números do patrimônio internacional:


IBKR: Total de $ 100.736 o que, convertendo o dólar aos atuais R$ 5,06, daria R$ 509.724. 

No mês anterior eram $ 100,706 e R$ 527.701. Em dólar, ficou até certo zero-a-zero. Em reais, perdi uns dezoito mil. Resumindo, o câmbio frustrou meu mês.





Sproutfi: Total de $ 9.531,22 o que, convertendo o dólar aos atuais R$ 5,06, daria R$ 48.227. 

No mês anterior eram $ 9.720 e R$ 50.932. Baixa relevante.




Total do patrimônio internacional? $110.267 ou aproximadamente R$ 557.951

Isso dá uma baixa de 3,57% em relação ao mês anterior. No ano, a carteira internacional, em reais, está com -1,70% de rentabilidade. 



PATRIMÔNIO TOTAL


Juntando patrimônio nacional, internacional e criptoativos, meu poder de compra total em moeda nacional é atualmente cerca de R$ 1.168.502. Um tanto menos que o mês passado, mesmo com uns 6k de aporte. Caímos 1,85% no mês. Total aportado em tudo? Uns 731,3 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações) ou menos. Creio que é menos e que contei uns 12 mil errado aí, quando controlava mal a renda fixa. 


Valorização histórica e comparações:


Segundo a planilha de todos os investimentos, a valorização histórica da cota geral é de 191%, o que é bom para dez anos e meio de investimento. Rendimento líquido perto da minha meta de 4% real ao ano. Agradeço às criptos.


As comparações injustas comigo ficarão para os resultados trimestrais, mas continuo ok.






A.

9 comentários:

  1. parabéns pela disciplina;
    agora o jeito é garantir uma segunda cidadania kkkkkk

    abs!

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    1. Valeu! Não tá nos planos, mas quem sabe um dia.. Abs!

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  2. Um dos poucos blogueiros que aposta em fundos de investimento como veiculo de crescimento patrimonial. Será interessante acompanhar essa jornada.

    Infelizmente Ibovespa e dólar nem sempre são um bom hedge mútuo. De qualquer forma diversificar no exterior sempre vale a pena, o mercado global é muito mais desenvolvido e com empresas mais bem preparadas que o brasileiro.

    Abraços,
    Pi

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    1. Valeu P.I! Concordo. Sobre fundos ativos. Não vão passar de 15% do P.L. total acho. Então será uma aposta bem tímida. De toda forma, estou curioso também sobre como essa parcela desempenhará durante a década. Abs!

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  3. Olá, tudo bem?

    Vi no subtítulo que seu objetivo é ganhar do índice. Você acha que uma estratégia com apenas 2 ativos, exemplo, 1 ETF de índice e 1 ETF de renda fixa, fazendo balanceamentos, poderia ganhar do índice? Estou com um estudo novo com WRLD11 E LFTS11, mas por enquanto aloquei maior parte no LFTS11, então a meta a ser batida seria o LFTS11... vamos ver o que vai dar.
    Abraços

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    1. Olá, Bilionário! Eu não atualizei essa parte do blog. Realmente era o objetivo até 2020 e até consegui isso com muita folga. Desde então as perspectivas mudaram. Hoje estou mais para acompanhar ou bater IPCA mais quatro (o que dá mais que os últimos quinze, dez e talvez até cinco anos do IBOV, é bem verdade rs). Então, em tese, ficou até mais difícil a aposta "desta década", digamos assim. Porém, se o Ibov por acaso terminar IPCA mais % ao fim até 2030 e eu ficar IPCA mais 4, não ficarei insatisfeito. Logo, objetivo mudou.

      Claro que, no longuíssimo prazo, meu sonho é superar todas os índices. Do contrário, o mais sensato agora seria vender tudo e comprar NTN-B, que tá dando líquido 5% e pouco real. Minha expectativa principal é superar isso até, mas não ficaria insatisfeito em ficar um pouco abaixo.

      Resumindo: até pretendo ganhar do Ibov no longuíssimo prazo, usando diversificação internacional, mas isso não é exatamente a meta. Se o Ibov desempenhar excepcionalmente bem (em relação ao padrão dos últimos, sei lá, quinze anos), não ficarei insatisfeito. Torço por isso inclusive, até por eu ter entre 30 a 40% da carteira em RV brasileira a depender do momento.

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  4. Fala, TPSM, blz?

    Essa remuneração na IB é automática, ou tem q solicitar em algum lugar?

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    1. Tudo bem. blz?

      Eu não sei. Falar a verdade, ainda nem chequei se estou recebendo algo mesmo. Nem esperava esse benefício da IBKR.

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