segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Avaliação de Setembro 22 (leve queda)

                         

Avaliação Final de Setembro


Acabaram os aportes. Agora os ativos que se virem sozinhos para meu patrimônio crescer. Este mês nem a valorização do dólar me salvou, pois meus ativos em renda variável internacional tiveram quedas entre 5 e 10%. Cenário difícil. 


Mais um mês bom de KISU, o ativo que só me dava dor de cabeça.


Ando meio sem tempo, então vou ficar só nos resultados mesmo. Quanto à política brasileira, zero esperança. É a eleição mais nefasta desde alguma aí da República Velha. Só elegeram bomba e picareta para o Congresso e colocaram dois candidatos sem futuro real algum no segundo turno, sendo Bolsonaro, na minha opinião, o pior de todos, isso em razão do que pude acompanhar na pandemia. Sem mencionar a conhecida comunidade de defeitos com o outro. Chega de desabafo e vamos aos números:


No mais, meu consolo é o mesmo do mês passado: "Esse cenário pós-covid tem sido incrivelmente desafiador. No período, vemos, por exemplo, vários fundos e gestores que brilharam na década passada ou mais sofrendo para conseguir rendimento para além do Ibovespa. Fundos como Atmos, Dynamo, Giant, Alaska, IP Participações... Você olha os dados no maisretorno.com e vê todo mundo passando muita dificuldade desde janeiro ou fevereiro de 2020."



Números do mês na renda variável nacional:


"Ibov" subiu 0,47%Fechou o mês de setembro aos 110.037 pontos. 


Tenho hoje: 449.981,19 (carteira ações-FII e proventos, que passo a incluir, aproveitando que o valor está "pequeno") + R$ 1.322,67 (caixa de dividendos e vendas ainda não reinvestidos) = R$ 451.303,86. Baixa de 0,30% em relação ao mês anterior. 




Num mês de alta de 0,47%... Resultado ruim. 


Resto do patrimônio nacional:


Renda fixa nacional soma R$ 129.486 (123.256 + 3.584 + 2.544 + 102 + 10). 


Total do patrimônio nacional: R$ 580.790. Pouquinho menor que mês passado. 


Criptoativos:


Tenho hoje R$ 9,265 na "carteira digital". Tornou-se menos de 1% da carteira. Compras de julho de 2017 a janeiro de 2018.


Números do patrimônio internacional:


IBKR: Total de $92,411.09 o que, convertendo o dólar aos atuais R$ 5,395, daria R$ 498.557. Houve uma desvalorização total em dólares de -5,63% no mês de setembro. Em reais, pouco mais de 1,5%. Uns 8 mil a menos que o mês passado.




Passfolio: Total de $8.648,24 o que, convertendo o dólar aos atuais R$ 5,395, daria R$ 46.657. No mês, a baixa aqui foi cerca de 7% em dólar. Em reais, bem menos. Uns 3 ou 4%.



Total do patrimônio internacional? $101.059,33 ou aproximadamente R$ 545.215

Isso é cerca de R$ 10 mil a menos que mês anterior. Baixa de quase 1,9%



PATRIMÔNIO TOTAL


Juntando patrimônio nacional, internacional e criptoativos, meu poder de compra total em moeda nacional é atualmente cerca de R$ 1.135.270. Um tanto menos que o mês passado. 1,52% no mês. Total aportado em tudo? Uns 673 mil (poupança, renda fixa, moeda, ações). 


Valorização histórica e comparações:


Segundo a planilha de todos os investimentos, a valorização histórica da cota geral é de 197,5%, o que é muito bom para dez anos e pouco de investimento. Rendimento líquido acima da minha meta de 4% real ao ano. Agradeço às criptos.


Farei abaixo umas comparações injustas comigo, pois minha rentabilidade já está quase toda descontada de impostos, ao contrário das abaixo. 


CDI desde minha estreia na bolsa valorizou uns 131%. 


IMAB rendeu 175%.


IHFA (uma coletânea de bons fundos) rendeu 173%.


...Um Alaska BDR da vida deu 151%.


IPCA acumulado deu 82,7% até então. 


IGP-M do período? 140%.


Ibov teve valorização acumulada de mais de 92,3% até então.


Poupança rendeu uns 76%.


Dólar renderia 164%.


Small cap? 63,4% no período. 


Idiv? 101%. 


Ifix? 96%.


IBRX? 125%.


Se eu quisesse me comparar com esses índices de forma exata, teria que levar em conta as distorções das diferenças de aportes no tempo. De qualquer forma, possivelmente estou ok. 




A.

6 comentários:

  1. A,
    cenário politico nas trevas e com os senadores eleitos, teremos uma década complicadíssima...mas, sobre os resultados, mesmo num momento doido, seu resultado geral ainda é incrível!

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    1. Obrigado! Brasil é muito dependente de cenário externo também. Vamos torcer para ser uma década positiva para a América Latina. Os países daqui costumam ser bem influenciados pelo ciclo de commodities (soja, ferro, petróleo, cobre...) e afins.

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  2. A.

    Gosto muito de pensar que o Brasil se mostra nas urnas e acredito que isso faz sentido. Com 9 em cada 10 eleitores escolhendo o Populismo.

    No Congresso vejo muito ódio sendo eleito e gente que não quer se reunir no diálogo e apenas destruir o adversário, e isso falo de alguns deputados e senadores eleitos na Esquerda e na Direita.

    O que me resta é ir votar em 30 de outubro, e não pretendo me abster. Vou fazer a minha parte (que é estatisticamente insignificante).

    Se o candidato que eu votar for o eleito, ficarei na torcida para que ele faça um governo como eu imagino. Se o outro candidato for eleito, ficarei na torcida para que eu esteja enganado e ele não faça um governo como eu imagino.

    Abraços,
    Pi

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    1. Isso P.I! Penso exatamente igual. Só sou menos esperançoso, pois acho que nenhum fará exatamente um bom governo. Minha esperança será votar num que atrapalhe menos, mesmo não gostando do Lula, e esperar que o bom cenário da década de 00 o ajude. Tivemos um pequeno boom de commodities agora e mesmo assim não aproveitamos tão bem quanto poderíamos. Brasil anda queimado. Abs!

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  3. Independente do presidente os próximos anos parecem ser sombrios.

    O negócio é escolher o menos pior e torcer para algum dia o bom senso reinar no país.

    O que não dá é para ficar comprado só em Brasil.

    Abraços,
    Pi.

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    1. Exato. Internacionalizei não por achar que X ou Y vai ganhar, mas porque é o mais prudente a se fazer mesmo. Ir diversificando.

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